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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Igrejas evangélicas gays se proliferam no Brasil. Confira vídeo inédito de culto LGBT com 1ª Reverenda Transex do Brasil



As igrejas cristãs tradicionais não toleram manifestações explícitas de homossexualidade. Ao contrário, as igrejas continuam suas políticas de repreender, oprimir e expulsar gays.

Como consequência, cristãos homossexuais têm reagido à discriminação criando suas próprias igrejas no Brasil. Hoje, existem 40 desse tipo no país.

A transsexual Alexya Lucas é uma das participantes desse movimento. "Eu percebi que eu podia ter uma igreja onde podia ser eu mesma. [...] Me alegro por que posso dizer 'venham, aqui tem uma casa para vocês'", diz.

Alexya, que hoje estuda teologia e espera ser a primeira reverenda transexual do Brasil, espera que um dia essa situação mude. "As igrejas cristãs vão ter de se abrir para a homossexualidade, para a transexualidade. Eu sei que eu não vou ver isso, mas estou fazendo parte deste processo".

O ano de 2013 marca os 45 anos de fundação da primeira congregação cristã inclusiva LGBT, a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM). Em 1968, Troy Perry pegou emprestada a roupa de um religioso e, na sala de sua casa, em Los Angeles, fez a primeira cerimônia.

Hoje, a ICM está presente em vários países, inclusive no Brasil. E há reforços.  ”Hoje não só atraímos homossexuais como também quem diz: ‘Sou solidário a vocês na busca por mais compreensão religiosa”, disse o reverendo Nancy Wilson, atual líder da ICM,



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Baladinhas Temáticas
Uma das formas encontradas pelas igrejas inclusivas para atrair novos fiéis e integrá-los aos membros antigos é promover festas temáticas.
Na igreja 'Comunidade Cidade de Refúgio', fundada por Lanna Holder - ex-missionária da igreja evangélica Assembleia de Deus que acabou expulsa por ser lésbica - são comuns as baladas gospel, realizadas uma vez por mês.
Na festa, chamada de "EletroGospel", bebidas alcoólicas não são permitidas. "O objetivo é que todos se divirtam com moderação. Somos cristãos e, portanto, contra qualquer promiscuidade", afirmou Lanna.
Já na 'Igreja Cristã Contemporânea', os fiéis são convidados a participar de retiros espirituais, que ocorrem durante o Carnaval.
Segundo Gladstone, a igreja recebe centenas de e-mails por dia de gays que têm medo de "sair do armário".
"Nosso trabalho é de aconselhamento. É muito importante que um jovem homossexual não se sinta sozinho mesmo quando a família não aceita sua orientação sexual."
Contra-ataque
Papa sinaliza aliança entre religiões contra casamento gay
O papa Bento 16, indicando o desejo do Vaticano de forjar alianças com outras religiões contra o casamento gay, disse que a família estava ameaçada "em seus fundamentos" por tentativas de mudar a sua "verdadeira estrutura".

O papa fez a sua mais recente denúncia do casamento gay em um discurso de Natal para os funcionários do Vaticano, em que ele misturou religião, filosofia, antropologia e sociologia para ilustrar a posição da Igreja Católica Romana.

Ele colocou todo o peso em um estudo realizado pelo rabino-chefe da França sobre os efeitos que a legalização do casamento gay teria sobre as crianças e a sociedade.

"Não há como negar a crise que ameaça em seus fundamentos --especialmente no mundo ocidental", disse o papa, acrescentando que a família tinha de ser protegida porque é "o autêntico ambiente para se entregar o plano da existência humana".

O papa de 85 anos de idade, falando no Salão Clementine do Palácio Apostólico do Vaticano, afirmou que a família estava sendo ameaçada por "uma compreensão falsa da liberdade" e um repúdio ao compromisso de toda a vida do casamento heterossexual.

"Quando tal compromisso é repudiado, as figuras-chave da existência humana igualmente desaparecem: pai, mãe, filho -- elementos essenciais da experiência de ser humano são perdidos", disse o líder de 1,2 bilhão de católicos do mundo.

O Vaticano partiu para a ofensiva em resposta às vitórias do casamento gay nos Estados Unidos e Europa, utilizando todas as oportunidades possíveis para denunciá-lo através de discursos papais ou editoriais em seu jornal ou na sua rádio.

Em alguns países, a Igreja Católica uniu forças localmente com judeus, muçulmanos e membros de outras religiões para se opor à legalização do casamento gay, em alguns casos com argumentos baseados em análises jurídicas, sociais e antropológicas, em vez de ensinamentos religiosos.

Significativamente, o papa elogiou especificamente como "profundamente comovente" um estudo feito pelo rabino-chefe da França, Gilles Bernheim, que se tornou tema de acalorado debate no país.

Bernheim, também um filósofo, argumenta que grupos de direitos homossexuais "irão utilizar o casamento gay como um cavalo de Tróia" em uma campanha mais ampla para "negar a identidade sexual e apagar as diferenças sexuais" e "minar os fundamentos heterossexuais da nossa sociedade".

Seu estudo, "Casamento Gay, Paternidade e Adoção: O que muitas vezes esquecemos de dizer", argumenta que os planos de legalizar o casamento gay estão sendo feitos para "o lucro exclusivo de uma pequena minoria" e são muitas vezes apoiados por causa do politicamente correto.

Em seu próprio discurso nesta sexta-feira, o papa repetiu alguns dos conceitos do estudo de Bernheim, incluindo a afirmação de que crianças criadas por casais gays seriam mais "objetos" do que indivíduos.

No mês passado, os eleitores nos Estados norte-americanos de Maryland, Maine e Washington aprovaram o casamento homossexual, na primeira vez em que os direitos do casamento foram estendidos a casais do mesmo sexo pelo voto popular.

Uniões do mesmo sexo foram legalizadas em seis Estados e no Distrito de Columbia pelos legisladores e pelos tribunais.

Também em novembro, a mais alta Corte da Espanha confirmou uma lei do casamento gay, e na França o governo socialista anunciou um projeto de lei que permitiria o casamento gay.


Com informações Yahoo/Exame/Reuters/Ultimo Segundo

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