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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Igrejas inclusivas no Brasil vem crescendo em ritmo acelerado


Hoje já somam cerca de 10 mil fiéis espalhados por algumas cidades do país com predominância no eixo Rio/São Paulo, onde o número de igrejas é maior e vem crescendo a cada dia mais.- Confira e comente…

Igrejas voltadas predominantemente para público gay tem crescido. Elas são encaradas pelas minorias como um refúgio para a livre prática da fé e estão crescendo em ritmo acelerado.
Estimativas feitas por especialistas a pedido da BBC Brasil mostram o crescimento das igrejas conhecidas como inclusivas. Hoje já 
existem pelo menos dez diferentes congregações de igrejas “gay-friendly” no Brasil, com mais de 40 missões e delegações pelo país.

Elas se concentram nas regiões metropolitanas, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo e somam cerca de 10 mil fiéis, o que corresponde a 0,005% da população brasileira.
Seu público abrange pessoas de diversos níveis sociais, sendo 70% compostos por homens.
O número de igrejas e fiéis das igrejas inclusivas ainda é pequeno se comparado ao de católicos e evangélicos tradicionais, mas representa a força que essas denominações ganharam com o surgimento de políticas de combate à homofobia. Segundo especialistas esse crescimento demonstra que o preconceito também diminuiu.
De acordo com dados do IBGE, hoje há 60 mil casais homossexuais no Brasil. Mas grupos militantes afirmam que esse número é bem maior, estimado entre 6 e 10 milhões de pessoas.
Segundo a pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Fátima Weiss, que estuda e mapeia as igrejas inclusivas, há dez anos havia uma única igreja desse perfil com sede fixa no Brasil.
Segundo os líderes de algumas denominações inclusivas, a estimativa é que o número de fiéis dobre nos próximos cinco anos.
“Com um discurso que prega a tolerância, essas igrejas permitem a manifestação da fé na tradição cristã independente da orientação sexual”, disse Weiss à BBC Brasil.
Nas igrejas tradicionais, os gays são obrigados a esconder sua orientação sexual e, quando “descobertos”, geralmente são obrigados a se afastarem as atividades da igreja ou se converterem e se tornarem heterossexuais.
“Segundo a Bíblia, homossexualidade é pecado. Na igreja evangélica, gay só entra caso queira se converter e, para isso, tem de se tornar heterossexual. É uma regra de Deus”, argumentou o Pastor Silas Malafaia, em entrevista à BBC Brasil.

A principal diferença das igrejas inclusivas para as cristãs tradicionais é a tolerância a homossexualidade. A maior parte delas segue a tradição cristã, pregando, inclusive, o celibato antes do casamento e a monogamia após o matrimônio. Apesar disso, ainda não são reconhecidas oficialmente nem por católicos, nem por evangélicos.
As primeiras igrejas inclusivas no Brasil surgiram na década de 90. Inicialmente, eram realizadas apenas pequenas reuniões e sob sigilo.
Já nos Estados Unidos, elas existem há pelo menos 40 anos, praticando o que chamam de “teologia inclusiva”, que prega a tolerância à diversidade.
post inforgospel.com.br – com informação BBCBrasil

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